domingo, 30 de março de 2008

Fatos para se pensar

Em 1968, o escritor russo Alexander Gorbovsky, propôs que as grandes civilizações, tanto do velho mundo, quanto da América, desenvolveram-se a partir de um patrimônio comum, os traços das primeiras civilizações, já desaparecidas.
De acordo com sua crença, alguns fatos sobre nossa história são completamente ignorados pela maioria das pessoas, o que contribui para uma espécie de cegueira histórica.
Vejamos alguns destes fatos:
· Na língua falada pelas castas inferiores do povo Inca havia, comprovadamente, pelo menos mil palavras provindas de raízes sânscritas;
· Em análises serológicas realizadas em fragmentos de múmias Incas, foi descoberto que esse povo pertencia ao grupo sangüíneo ‘A’, absolutamente desconhecido na América até a chegada dos espanhóis, no século XVI;
· Os chineses, há mais de mil e seiscentos anos, conheciam e aplicavam o fenômeno da eletrólise;
· Textos de mais de três mil anos de idade, encontrados na Índia, mencionam uma espantosa arma, cuja descrição nos remete aos efeitos de uma bomba atômica;
· E mais, os russos descobriram também na Índia, um esqueleto humano de quatro mil anos de idade portador de radioatividade superior em 50 vezes a radioatividade ambiente. As evidências indicam que o indivíduo havia consumido alimentos contaminados com radioatividade 100 vezes maior que a média aceita.
Com certeza, todas estas evidências significam algo. Talvez tenhamos simplesmente esquecido nosso passado mais remoto, - ou talvez, algo significantemente marcante tenha acontecido em algum momento com a humanidade, de forma que a tenha feito esquecer seu passado.
De qualquer forma, só a consciência completa deste "esquecimento" poderá nos fornecer as respostas que tanto procuramos.
Deva Mantovani

quinta-feira, 27 de março de 2008

Não fique chateado se lhe chamarem de rato.

Pois é! Acabei de ler um artigo, publicado um em jornal científico britânico, que pesquisadores da Universidade College London e a Universidade de Oxford, descobriram que ratos possuem capacidade de pensamento abstrato. E mais, aprendem e passam a usar tal aprendizado na execução de tarefas posteriores. Tais qualidades, segundo os pesquisadores, até então só era percebidas nos seres humanos.
Fiquei muito assustado com tal descoberta, e um pouco humilhado, devo confessar. Não por mim, mas pelos nossos ratinhos Brazucas, que como todos nós sabemos não tem estas mesmas habilidades dos ratos ingleses. E foi aí que entendi por que o Jerry sempre leva vantagem nas disputas com o Tom. Pudera, um simples gato não tem a mínima chance frente ao brilhantismo de um rato, que apesar de americano, desconfio ter descendido de um inteligente rato inglês.
Pois bem, sabendo deste fato, passo a me preocupar, pois já pensaram se num dia desses um destes ratos tiver um surto revolucionário, e resolver liderar os seus na luta pelo queijo que lhes é de direito? E se de repente, hastearem suas pequenas bandeiras vermelhas e invadirem os campos reivindicando sua terra e o que nelas se produz, visto que, revolucionários que são, pregam a distribuição da produção e da renda, não importando quem trabalhou para produzir?Fico pensando: Não há nada de mais útil, e sério para ser pesquisado? E pior - a ciência virou piada, pessoas deturpam resultados apenas para garantir verbas para suas ``pesquisas``. E sabemos que isso não se restringe a coisas totalmente inúteis como esta. Esta mesma lógica é aplicada em áreas mais perigosas, como medicina e química, onde erros, ou más intenções podem custar vidas humanas, que no caso podem, sim, ser comparadas a cobaias, ou em outras palavras: Estamos realmente, sendo tratados como ratos, de laboratório, porém, ratos.
Deva Mantovani

terça-feira, 18 de março de 2008

Parabéns São José do Rio Preto!

Num dia desses, de belo entardecer, parei o carro, ali, próximo ao Condomínio Damha e fiquei a admirar (como a muitos anos não fazia) a paisagem urbana ao meu redor. Sorri sozinho, imaginando o que teria escrito em seu diário o Visconde de Taunay se tivesse pernoitado nestas paragens hoje, e não em 1867. Será que hoje, algum viajante que passe por Rio Preto, acreditaria que em 1867 alguém tivesse descrito este lugar como o mais miseráveis dos lugares? - Creio que não. Porém, é bem possível que o era, como relatou o já referido Visconde, em sua passagem por aqui de retorno da Guerra do Paraguai.
E sabemos que tal situação só foi alterada em 1912, com a chegada da Estrada de Ferro Araraquarense.
Fito o horizonte em todas as direções e vejo em cada canto (cada um com suas características) uma cidade bonita, rica e de gente empreendedora, trabalhadora e ávida por uma vida de qualidade; e penso que tenha sido estas qualidades que levaram esta cidade a tanto progresso em tão pouco tempo. E quando falo em progresso não o estou fazendo de maneira comparativa, pois uma cidade com IDH acima de 0.8, com saneamento e calçamento em aproximadamente 99% das localidades, renda ``per capita``comparável a países europeus, e que deve alcançar 100% de esgoto tratado ainda este ano, não pode ser simplesmente comparada a outras cidades e sim servir de modelo para aqueles que ainda não alcançaram tal desenvolvimento. Porém, com o espírito ``caipira`` que sempre nos moveu, vamos continuar madrugando, pois como diz o ditado: -`` Deus ajuda quem cedo madruda``, e o povo Rio Pretense sempre foi madrugador. Parabéns Rio Preto.
Deva Mantovani (para Informativo Viva-Voz)

quinta-feira, 13 de março de 2008

Centenário da Imigração Japonesa no Brasil‏.

Texto recebido do grande amigo Yukio, com quem tive o prazer de trabalhar e conviver por longos anos, lá em Nagano-ken, Japão.
``No ano das festividades do centenário da imigração japonesa noBrasil, as colônias japonesas já estão em festas. Bom, o quesignifica cem anos? Significa muito, significa no mínimo quatrogerações, ou seja, já estamos nos yonseis. Então fica a pergunta, Oque é ser "japonês" para nós que já somos até da quarta geração? Equal seria a importância dessa comemoração para nós? Recentemente,assisti a minissérie (Haru e Natsu:As cartas que não chegaram),transmitida a poucos dias atrás pela bandeirantes. Fugindo da pobreza,uma família parte para trabalhar no Brasil. A idéia era ganhardinheiro e em poucos anos voltar para o Japão, onde avó e filha maisnova ficaram. Esta família estaria nas últimas levas migratóriaspromovidas pelos governos do Japão e do Brasil; entre 1925 e 1934,mais de 120 mil japoneses chegaram ao Brasil. Em 1934, o Estado Novode Getúlio Vargas restringe drasticamente a entrada de estrangeiros nopaís. Logo depois, com a II Guerra Mundial, a possibilidade de retornodiminui e os japoneses fixam-se definitivamente no Brasil. Será que aguerra foi apenas um pretexto? Algumas famílias, sem dúvida,conseguiram prosperar com fazendas, comércio, ou pequenas indústrias,elas largariam tudo no Brasil para voltar? Outras famílias, a maioria,estavam trabalhando quase como escravas nas fazendas de café e algodãode São Paulo e não enriqueceram. Envergonhadas, voltariam? De um jeitoou de outro, ficamos. Coitados dos que não prosperam aqui,aposentaram-se na lavoura e hoje recebem e sobrevivem com o benefíciomínimo do INSS.Neto de japoneses, sou sansei, o que resta de japonês em mim? Umsansei pode falar como sendo um japonês? Ler as revistas daSeicho-no-ie, fazer alguns origamis, comer sushi usando hashi eassistir anime, um monte de brasileiros também faz. Jogar um pouco deshogi e hanafuda, usar mimikaki no lugar do cotonete, saber usar osoroban (ábaco), dormir em futon, comer nattô e depois percebo oquanto é difícil falar japonês. Hoje, sansei que domina o japonês épra poucos... Então, sou japonês?Em 2008, também poderíamos comemorar20 anos (aproximadamente) da emigração de (dekassegis/nikkeis)brasileiros no Japão. A partir do final da década de 1980, nisei,sansei e yonsei começaram a "retornar" ao Japão com as mesmasintenções de seus ancestrais para trabalhar, enriquecer e voltar. Ahistória está se repetindo às avessas? Estamos fechando um "ciclo"?Somos fisicamente parecidos com os japoneses, a cultura japonesa nãonos é totalmente estranha, mas mesmo assim, lá somosgaijin's(estranhos/estrangeiros) E no Japão os trabalhos ao qual somosimpostos são os trabalhos 5K's: Kitanai (sujo), Kiken (perigoso) eKitsui (penoso), Kibishii (exigente) e Kirai (detestável). Por que?Porque o Japão do século XXI parece com o Brasil do início do séculoXX. O Brasil é a terra dos imigrantes, sempre. Já o Japão nunca haviarecebido tantos imigrantes antes dessa onda migratória de dekasseguis:já são mais de 250 mil lá! Será que em uma ou duas gerações, os"brasileiros" no Japão serão reconhecidos e valorizados assim como acolônia "japonesa" é no Brasil no século XXI? Nossos avós sofrerambastante no início do século XX logo que chegaram ao Brasil:preconceito, dificuldades de adaptação ao clima, à alimentação, etc.Graças ao sucesso de algumas (não todas) famílias, hoje é mais "fácil"ser japonês no Brasil. Temos orgulho de nossas origens e comemoraremoso centenário da imigração. Mas lá no fundo... Coração brasileiro oujaponês? Brasileiro, né? Comemoraremos então o centenário pelo simplesfato da colônia japonesa ter adquirido um direito moral aqui. E lá, osbrasileiros terão o que comemorar nos seus 20, 30, 40,...,100 anos deimigração? Difícil de prever, esperaremos pra ver...
um grande abraço!
--YAMANO, Sandro Y.sandroyamano@gmail.com``

segunda-feira, 10 de março de 2008

Sebastião Salgado

Trecho extraido da entrevista concedida à Terra Magazine, pelo premiado fotógrafo Sebastião Salgado ( que é um esquerdista atento).
``A esquerda no Brasil, por exemplo, tem propostas que são antigas, velhíssimas, que já amadureceram, secaram, morreram, mas que ainda são utilizadas como instrumento de governo, e acho que isso tem de mudar. Elas têm de ser adaptadas e feitas de outra forma. Mas o pensamento de esquerda nunca foi tão forte e tão vital como agora.
Por exemplo, a idéia de que o importante é o proletariado, que o importante é você criar emprego no setor industrial, nos setor de exportação agrícola, que é a idéia de base no Brasil. A forma de criar energia no Brasil... Essas coisas já passaram. O Brasil necessita de energia demais, mas essas formas já não são mais a boas, há outras maneiras de se fazer. Também as estruturas tradicionais e pesadas dos partidos, não se podem mais funcionar assim. Há uma série de coisas que acho que têm de ser mudadas e adaptadas.``

quinta-feira, 6 de março de 2008

Crise na América Latina.

Contemplando à distância, embora preocupado, esta crise que se instalou em nosso Continente, fico com a impressão de que algo está muito errado: por que os narcotraficantes terroristas, que se auto denominam, guerrilheiros, têm passagem livre por todas as fronteira e livre acesso em todos nossos países? Por vezes são até, muito bem recebidos, (embora na calada da noite) pelo primeiro escalão de alguns governos?
Mas por outro lado, por que se soldados que estão em missão de captura destes terroristas e, sem colocar em risco nenhum cidadão do país vizinho, avançam alguns metros além fronteira, gera uma crise internacional?
Está muito claro, que em nenhum instante, houve a intenção de qualquer tipo de atentado à soberania deste ou daquele país. Está claro, ainda, que ninguém ali tinha interesse em algo, que não fosse atacar estes terroristas.
Porque então estes governantes, que agora se tomam por defensores de suas fronteiras e enviam tropas para evitar que as mesmas sejam ``violadas``, não procederam desta mesma maneira quando estes ``guerrilheiros`` passavam e até seqüestravam pessoas deste e daquele lado, sem ao menos tomar conhecimento se existiam ou não fronteiras???
Será que seria conivência com o tráfico de drogas?
Será que seria por interesse em manter o Continente em permanente ``revolução``?
A quem mais interessaria esta situação? Ao povo, ou a grupos? Ou a governos que se servem das armas destes terroristas, ou de seu dinheiro sujo para se elegerem, quando candidatos?
No caso específico da Venezuela, parece-me que Chávez está tentando esconder sua incompetência e falta de projetos para o país, desviando a atenção com seu falatório e suas ameaças, que ninguém mais leva a sério. Porém, existe uma grande diferença, entre ele, Chávez, provocar e falar asneiras e incitar outros povos a entrarem em conflito. Quando ele provoca, ele tem a clara noção que é só isso, provocação. No momento que incita outros países a se digladiarem, ele passa a não ter mais o controle da situação e aí é que pode estar o perigo. Ele me faz lembrar algo que era comum nas peladas que jogávamos quando criança: se dois garotos tinham alguma pequena desavença no jogo, logo surgia aquele moleque maior, geralmente repetente, que vivia brigando com todos os garotos (menores que ele) e xingando os maiores (desde que houvesse uma distância segura), e traçava um risco no chão e ia falando; - `Quem for homem, passe a risca de dê um tapa na cara do outro!``. Pronto! Estava feita a confusão. E se chegava algum adulto ele ia logo contando vantagem. E dizia que tinha a situação sobre controle. Era pura molecagem.
Enfim, é isto. Hugo Chávez, não passa de um moleque.
Deva Mantovani