quinta-feira, 6 de março de 2008

Crise na América Latina.

Contemplando à distância, embora preocupado, esta crise que se instalou em nosso Continente, fico com a impressão de que algo está muito errado: por que os narcotraficantes terroristas, que se auto denominam, guerrilheiros, têm passagem livre por todas as fronteira e livre acesso em todos nossos países? Por vezes são até, muito bem recebidos, (embora na calada da noite) pelo primeiro escalão de alguns governos?
Mas por outro lado, por que se soldados que estão em missão de captura destes terroristas e, sem colocar em risco nenhum cidadão do país vizinho, avançam alguns metros além fronteira, gera uma crise internacional?
Está muito claro, que em nenhum instante, houve a intenção de qualquer tipo de atentado à soberania deste ou daquele país. Está claro, ainda, que ninguém ali tinha interesse em algo, que não fosse atacar estes terroristas.
Porque então estes governantes, que agora se tomam por defensores de suas fronteiras e enviam tropas para evitar que as mesmas sejam ``violadas``, não procederam desta mesma maneira quando estes ``guerrilheiros`` passavam e até seqüestravam pessoas deste e daquele lado, sem ao menos tomar conhecimento se existiam ou não fronteiras???
Será que seria conivência com o tráfico de drogas?
Será que seria por interesse em manter o Continente em permanente ``revolução``?
A quem mais interessaria esta situação? Ao povo, ou a grupos? Ou a governos que se servem das armas destes terroristas, ou de seu dinheiro sujo para se elegerem, quando candidatos?
No caso específico da Venezuela, parece-me que Chávez está tentando esconder sua incompetência e falta de projetos para o país, desviando a atenção com seu falatório e suas ameaças, que ninguém mais leva a sério. Porém, existe uma grande diferença, entre ele, Chávez, provocar e falar asneiras e incitar outros povos a entrarem em conflito. Quando ele provoca, ele tem a clara noção que é só isso, provocação. No momento que incita outros países a se digladiarem, ele passa a não ter mais o controle da situação e aí é que pode estar o perigo. Ele me faz lembrar algo que era comum nas peladas que jogávamos quando criança: se dois garotos tinham alguma pequena desavença no jogo, logo surgia aquele moleque maior, geralmente repetente, que vivia brigando com todos os garotos (menores que ele) e xingando os maiores (desde que houvesse uma distância segura), e traçava um risco no chão e ia falando; - `Quem for homem, passe a risca de dê um tapa na cara do outro!``. Pronto! Estava feita a confusão. E se chegava algum adulto ele ia logo contando vantagem. E dizia que tinha a situação sobre controle. Era pura molecagem.
Enfim, é isto. Hugo Chávez, não passa de um moleque.
Deva Mantovani

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